José Calixto, de 70 anos, e sua esposa, Euzi Calixto, 63, tiveram seus corpos encontrados dentro de uma represa, em Paraibuna, no fim de setembro
O filho preso em São José dos Campos pela morte dos pais — José Calixto e Euzi Calixto, de 70 e 63 anos — teria cometido o crime brutal porque o casal, muito religioso e conservador, não permitia que ele usasse brincos ou fizesse tatuagens. É o que aponta a investigação da Polícia Civil.
O casal foi encontrado morto no final do mês de setembro, com os corpos sendo localizados pela polícia na represa em Paraibuna. Inicialmente, suspeitou-se de afogamento. No entanto, o rumo das investigações mudou repentinamente e o filho das vítimas foi apontado como o principal suspeito, sendo preso na manhã desta terça-feira (24).
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José e Euzi, de fato, eram muito ligados à Igreja Católica. Fieis praticantes, os idosos foram homenageados com diversas postagens nas redes sociais pela paróquia da qual faziam parte. O relato do delegado é que, justamente por conta da fé que tinham, não aceitavam o fato do filho querer usar brinco e fazer tatuagens.
A reviravolta da história, segundo informações, pegou de surpresa até mesmo familiares das vítimas. Todos, inclusive o núcleo familiar do casal, já davam como certa a hipótese de fatalidade após um momento de lazer na represa.
A reportagem de OVALE entrou em contato com equipes da Polícia Civil e com a SSP (Secretaria de Segurança Pública) de São Paulo para mais informações, mas não obteve retorno até a conclusão desta matéria.
fonte: Sampi / Folhapress
